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Fluminense investe R$ 42,5 milhões na janela por fuga do rebaixamento no Brasileirão

Em situação difícil no Campeonato Brasílico, o Fluminense foi ao mercado da globo em procura de reforços. E investiu pesado. O Tricolor gastou R$ 42,5 milhões em cinco contratações para tentar trespassar da zona de rebaixamento.

Os investimentos, simples, não serão feitos à vista. O Flu parcelará todas as três compras que fez, uma vez que Nonato e Thiago Silva chegaram ao clube sem custos de compra. Não à toa, as duas negociações que demandaram mais tempo esbarraram na forma de pagamento ou na duração das parcelas.

Serão longos anos em que o Tricolor pagará Protector-URU, Sporting Cristal-PER e Alianza Lima-PER por Bernal, Ignácio e Serna, respectivamente. Zero fora da praxe do mercado da globo, entretanto. A última parcela só será paga em 2027.

A Palpites Esportivos apurou por que, além da situação em campo, o Fluminense decidiu realizar altos investimentos.

Veja quanto custou cada reforço do Fluminense

  • Prolixo Bernal: US$ 3,6 milhões (R$ 20,2 milhões) por 60% dos direitos econômicos;
  • Ignácio: US$ 2,2 milhões (R$ 12,3 milhões) por 80% dos direitos econômicos;
  • Kevin Serna: US$ 1,8 milhões (R$ 10,1 milhões) por 80% dos direitos econômicos;
  • Nonato e Thiago Silva chegaram sem custos.

Totalidade: US$ 7,6 milhões (R$ 42,5 milhões)

Apostas a longo prazo reforçam investimento do Fluminense

Prolixo Bernal foi a última e mais rosto contratação do Fluminense. Mas o uruguaio de 20 anos também é o jogador com maior potencial de revenda.

O volante formado pelo Protector teve 60% de seus direitos econômicos comprados pelo Flu por US$ 3,6 milhões (R$ 20,2 milhões). O dispêndio foi cumeeira, mas além do retorno em campo, a aposta de longo prazo reforça o investimento.

Com Bernal, Fluminense chegou a cinco reforços contratados no mercado da globo – Foto: Reprodução/Protector SC

A mesma teoria foi aplicada para Kevin Serna e Ignácio, mas com outro objetivo.

Em vez de pensar em potencial de revenda, a diretoria acredita que os jogadores, com idade mais madura (25 anos para o atacante e 27 para o zagueiro), mas ainda jovens, possam ter bom desempenho por longos anos pelo Fluminense.

Nonato é outro que se encaixa na teoria, embora tenha chegado de perdão ao clube. O meia de 26 anos tem vínculo de empréstimo até julho de 2025 com opção de compra, que se tudo decorrer muito, será efetuada.

Inicialmente, o Flu desejava se substanciar nesse padrão, mas a tábua do Brasileirão pressionou, simples, pelos investimentos.



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